Metrô aplica penalidade contra consórcio que era responsável por obras do monotrilho da Linha 17-Ouro

Foto: Sergio Mazzi

O Metrô de São Paulo aplicou penalidade contra o Consórcio Monotrilho Integração, o construtor principal das obras na Linha 17-Ouro. Formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e CR Almeida e também a fabricante de monotrilhos Scomi, o grupo de empresas teve o contrato rescindido em março.

A informação na aplicação da penalidade foi divulgada no Diário Oficial, e o consórcio deve pagar uma multa ao poder público além de estar impedido de participação de licitação Pública Estadual pelo período de 2 anos.

A previsão de uma nova licitação para conclusão das obras é para agosto desde ano, segundo declarações do secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, durante entrevista coletiva na inauguração da estação Campo Belo. De acordo com as palavras do secretário, a intenção é retomar os trabalhos ainda neste ano.

Trajeto e operação

A futura Linha 17–Ouro será operada por meio de um monotrilho, e administrada juntamente com a Linha 5–Lilás pela concessionária ViaMobilidade.

Ligará a Estação Morumbi, da Linha 9–Esmeralda à Estação Congonhas. Terá como principal parada o aeroporto de Congonhas, passando também pela Linha 5–Lilás em Campo belo. Terá uma demanda aproximada de quinze mil passageiros por hora em cada sentido.

Atrasos

O início de suas operações, inicialmente prometido para 2013, passou para 2014, depois para 2016, final de 2017, 2018 e final de 2019.

Apesar de declarar que a obra estaria pronta até o ano que vem, uma apresentação da STM para investidores conta com o prazo de conclusão para 2022.

São esperados operação de 14 trens com demanda estimada de 184,7 mil passageiros por dia.

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.
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