A cidade de Macaé, situada a 180 quilômetros da capital do Estado, discute a licitação do novo serviço de transporte coletivo, e um sistema de Veículo Leves Sobre Trilhos – VLT, está nos planos. A Câmara Municipal discutiu nesta semana a concessão dos serviços.
A nova contratação quer aumentar a oferta de lugares, a criação de uma rede noturna, melhorar o sistema de comunicação aos usuários, melhorias na bilhetagem, além de vias exclusivas para coletivos e os VLTs.
A cidade já tentou implantar o meio de transporte, inclusive um trem já foi adquirido da empresa Bom Sinal. Já houve também conversas entre o município e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, o que indica que o sistema poderia operar na ferrovia existente e com trens a diesel, como ocorre em diversas capitais brasileiras.
A região ainda conta com um leito ferroviário, que fazia parte da Estrada de Ferro Macaé e Campos, uma ferrovia que operou no norte do estado do Rio de Janeiro. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que ligavam Niterói, Rio de Janeiro e Vitória, no Espirito Santo.
A proposta da prefeitura prevê a implantação de 18 estações: Lagomar, Engenho da Praia, Jardim Franco, Piracema, Nova Esperança, Malvinas, Macaé (na antiga estação ferroviária de Macaé), Central (junto ao Terminal Central), Parque da Cidade, Cancela Preta, Glória, Novo Cavaleiros, Lagoa, São Marcos, José Carlos Paes, Imboassica e Parque de Tubos.
“A intenção do Executivo não é transformar a linha férrea num corredor de ônibus. Pelo contrário. É fazer justamente a integração VLT e sistema de ônibus. Às vezes as pessoas vão olhar e vai diminuir o número de ônibus. É porque nós queremos aumentar a quantidade de ônibus com capacidade maior, 15 metros, diminuir os pequenos. Vai tirar ônibus de rua, vai diminuir engarrafamento, vai diminuir poluição. A intenção é essa. E aí a empresa que ganhar o certame, o processo licitatório, é obrigada a investir no VLT”, explicou o Secretário de Mobilidade Urbana.
Em outubro de 2013 a Prefeitura suspendeu o antigo projeto do VLT, Em julho de 2014, o projeto foi definitivamente abandonado.
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