Atualmente, quem usa o sistema de ônibus na capital paulista por meio de bilhete único comum pode trocar até quatro vezes de veículo em um período de 3 horas, e no vale transporte, até dois coletivos.
O meio de pagamento permite integração com desconto na rede metroferroviária, que engloba Metrô e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM. Ou então, o passageiro pode usar o bilhete para acessar a rede sobre trilhos. No entanto, cada acesso é tarifado.
Um projeto de lei propõe a utilização de dois embarques nos trens no período de até três horas, pagando apelas uma única tarifa.
A proposta ainda prevê o ingresso nos bloqueios, sem custo adicional após quinze minutos da primeira validação, dentro da rede de trens e metrô, não havendo período mínimo em caso de transferência de um sistema a outro. O projeto de lei é do deputado Carlos Giannazi – PSOL.
“A estrutura de integração entre trens e metrô e o sistema
de ônibus da cidade de São Paulo, por meio do Bilhete Único, além de comodidade, trouxe economia ao usuário, por permitir o deslocamento com o pagamento de uma única tarifa. Porém, o sistema atual apenas permite que nos ônibus haja o embarque sem custo adicional. A cada ingresso na rede de trens e metrô, nova tarifa é paga.
Isto se mostra injusto e não incentiva o uso da rede. Ao ampliar e permitir que mais trajetos sejam feitos em curto
período de tempo, pelo preço de uma única tarifa, haverá maior rotatividade de usuários”, diz texto do deputado.
O PL ainda requer aprovação por parte da Assembleia Legislativa e sansão do governador João Doria.
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