O Governo do Estado de São Paulo pretende ter uma solução para a Linha 6-Laranja do Metrô antes do mês de agosto deste ano, segundo reportagem do jornal Metro, com declarações do secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy.
As construções estão paradas desde 2016, e o eixo de transporte era tocado por meio de uma Parceria Público-Privada – PPP, com o consórcio Move São Paulo, que teve dificuldades na obtenção de recursos para tocar os trabalhos depois que empresas que compõe o grupo foram alvo da operação lava a jato, da Polícia Federal.
O Governo então declarou o processo de caducidade no ano passado. Já o consórcio disse à publicação que as obras foram paralisadas porque o governo não avaliou o pedido de reequilíbrio contratual.
Foi criado
Agora a administração pública avalia três alternativas:
- A desapropriação do consórcio para que o próprio Metrô siga com as obras;
- A abertura de uma nova licitação para que um outro consórcio siga com os trabalhos, inclusive com a criação de um grupo de trabalho;
- Venda da operação para um novo grupo de investidores pelo próprio consórcio;
A Linha 6-Laranja
O eixo metroviário quando finalizado, vai ligar a região da Brasilândia até a São Joaquim, da Linha 1-Azul, e 15 estações, passando pela Freguesia do Ó, Pompeia, Perdizes, Pacaembu, Praça 14 Bis e Bela Vista. Este trecho prevê o transporte de mais de 630 mil passageiros por dia.
O Metrô chegou a projetar duas extensões: Uma ao norte, rumo região da Rodovia dos Bandeirantes, e a outra rumo a Cidade Líder, na Zona Leste. No entanto, a segunda extensão foi substituída por um outro projeto, a Linha 16-Violeta, que ligará a estação Oscar Freire até a Cidade Líder, assumindo o traçado na porção leste do ramal laranja.
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