Com uma população superior a 1 milhão de habitantes, Campinas, que faz parte da microrregião e mesorregião homônimas, distante 99 km a noroeste da capital paulista, vive problemas de mobilidade, e investe em soluções no transporte coletivo.
A cidade deve contar com um novo sistema de corredor de ônibus do tipo Bus Rapid Transit – BRT em junho de 2020, segundo estima Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas – Emdec. O projeto é orçado em R$ 452,5 milhões.
Segundo o presidente da Emdec e secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, haverá diminuição de 20% a 25% o tempo de viagem para os passageiros. A demanda estimada será de 250 mil passageiros diariamente, em cerca de 20,7 km de vias para os coletivos.
Os corredores são:
- Corredor Ouro Verde
– 14,6 km
– 5 estações de transferências
– 2 terminais
– 4 novas pontes e viadutos - Corredor Campo Grande
– 17,9 km
– 4 estações de transferência
– 3 terminais
– 12 novas pontes e viadutos - Corredor Perimetral (de ligação)
– 4,1 km
– 4 paradas
VLT e Trólebus em Campinas
Na década de 80 projetou-se um sistema trólebus para o corredor na Avenida das Amoreiras. A faixa foi concluída em 1988, mas o ônibus elétrico não chegou a ser implantado. Na década de 90, um Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT funcionou de 1991 a 1995 e deixou de operar por ser deficitário, levando apenas 3 000 passageiros por dia, quando sua capacidade projetada diária era de 120.000 usuários.
Após sua desativação, o leito e as construções foram abandonados e depredados. Em 2009 os trilhos e dormentes da linha foram retirados pela América Latina Logística e levados para Maceió, onde foram utilizados no sistema de VLT da cidade.
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