VLT carioca visto no entardecer do Rio de Janeiro, circulando na Cinelândia. Ao fundo, do lado esquerdo na diagonal, se vê os prédios da região. Do lado direito, as árvoes, Ao lado do trem, do lado direito está um motoqueiro circulando com o veículo.
VLT carioca circula próximo a região da Cinelândia, centro do Rio. 2016. Foto: Mariordo (Mario Roberto Durán Ortiz), CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons
VLT

Com risco de parar, VLT vai à Justiça contra a Prefeitura do Rio

Em mais um capítulo do desentendimento entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o Consórcio VLT, a operadora dos bondes modernos entrou na justiça contra a administração pública alegando que o município não está cumprindo o contrato.

Há risco de paralisação do serviço, e a empresa que opera os trens cobra uma dívida de quase R$ 110 milhões de repasses atrasados.

“Hoje nós já temos uma série de dívidas e não temos como continuar operando por muito tempo, por conta de dívidas já contraídas com fornecedores críticos para a nossa operação”, afirmou Márcio Hannas, presidente do consórcio VLT.

O meio de transporte custou quase R$ 1,2 bilhão, sendo que cerca de R$ 500 milhões foram pagos pelo prefeitura, e a outra parte foi bancada pelo consórcio, e então a empresa deveria receber de volta 270 parcelas de R$ 9 milhões. No entanto, desde maio de 2018, o município não faz os repasses.

Além disso, o sistema era previsto para transportar 260 mil passageiros diariamente, garantidos pela prefeitura, mas o VLT leva hoje 80 mil usuários por dia.

O prefeito Marcelo Crivella sugeriu que a prefeitura garantisse 100 mil passageiros por dia, o que diminuiria o prejuízo com o excedente que deve ser repassado ao consórcio, e prometeu também elevar o tempo de concessão de 25 anos para 35 anos.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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