Em mais um capítulo do desentendimento entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o Consórcio VLT, a operadora dos bondes modernos entrou na justiça contra a administração pública alegando que o município não está cumprindo o contrato.
Há risco de paralisação do serviço, e a empresa que opera os trens cobra uma dívida de quase R$ 110 milhões de repasses atrasados.
“Hoje nós já temos uma série de dívidas e não temos como continuar operando por muito tempo, por conta de dívidas já contraídas com fornecedores críticos para a nossa operação”, afirmou Márcio Hannas, presidente do consórcio VLT.
O meio de transporte custou quase R$ 1,2 bilhão, sendo que cerca de R$ 500 milhões foram pagos pelo prefeitura, e a outra parte foi bancada pelo consórcio, e então a empresa deveria receber de volta 270 parcelas de R$ 9 milhões. No entanto, desde maio de 2018, o município não faz os repasses.
Além disso, o sistema era previsto para transportar 260 mil passageiros diariamente, garantidos pela prefeitura, mas o VLT leva hoje 80 mil usuários por dia.
O prefeito Marcelo Crivella sugeriu que a prefeitura garantisse 100 mil passageiros por dia, o que diminuiria o prejuízo com o excedente que deve ser repassado ao consórcio, e prometeu também elevar o tempo de concessão de 25 anos para 35 anos.
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