O presidente do Consórcio Vem ABC, Maciel Paiva, responsável pelo monotrilho da Linha 18-Bronze [Tamanduateí-Djauma Dutra] defendeu a escolha do trem aéreo como meio de deslocamento, em entrevista ao Metro Jornal.
Uma Parceria Publico-Privada foi estabelecida entre o consórcio e o governo do Estado de São Paulo em 2014, e as obras ainda não começaram depois que a administração pública teve problemas para obtenção de recursos para desapropriações.
A linha 18-Bronze terá 15 km de extensão e 13 estações, e vai ligar as cidades de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo.
Semanas atras o secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, disse em entrevista aos portais Diário dos Transportes e Via Trolebus, que estudos de alternativas ao monotrilho foram determinados pelo governador João Doria pela impossibilidade do início das obras da Linha 18 pelo fato da caducidade do decreto de desapropriação.
Paiva disse que é “ilusão” pensar em troca da tecnologia e que a opção de troca do meio de transporte faria com que o projeto voltasse ao zero. “Então, quando se fala em trocar modal, é como se fosse retroagir e começar do zero. Talvez exista ilusão em achar que uma simples troca do modal vai fazer com que o transporte da região seja acelerado. Se especula muito sobre isso, mas, toda vez que falamos com o pessoal de planejamento do governo, eles são muito firmes de que essa é a melhor alternativa.”, diz Paiva.
O presidente do consórcio, no entanto, se diz otimista em relação ao novo governo, e que da parte do Vem ABC, é 100% garantido que a linha saia do papel.
“Sem dúvida, a melhor seria o metrô (subterrâneo), mas para atender demanda muito maior da que foi estudada para a linha 18 e com, obviamente, custo mais elevado. Pretendemos transportar 460 mil passageiros por sentido por dia. É demanda bem razoável. Acima de 700 mil, daí teríamos que falar em metrô. A questão de se assemelhar mais à Ásia do que à Europa é mais pelas características das cidades.”, pontuou.
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