O prejuízo líquido do Scomi Group Bhd subiu para RM27.91 milhões (equivalente a R$ 26 milhões de reais) no segundo trimestre de 2018, puxado sobretudo por projetos no setor de transporte. A empresa da Malásia trabalha principalmente com petróleo e gás, além de engenharia de transporte e transporte marítimo.
De acordo com publicação do site “The Edge Markets”, a receita trimestral caiu 17,8%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em um comunicado, a Scomi disse que a divisão de soluções de transporte registrou uma perda devido à queda nas margens de lucro e câmbio não realizado. As perdas cambiais foram principalmente provenientes da conversão dos recebíveis acumulados para os projetos de monotrilho de Mumbai e do Brasil, como resultado do enfraquecimento da rupia e do real brasileiro em relação ao ringgit, a unidade monetária da Malásia.
No entanto, a empresa é otimista nas perspectivas para o primeiro trimestre de 2019, com um aumento geral nas atividades.
Para a divisão de serviços marítimos, a Scomi espera que o mercado de carvão continue ativo durante o resto do ano. “Nós não antecipamos muito movimento no mercado offshore e as embarcações offshore ainda estão ociosas”, disse um comunicado da empresa.
Projetos de monotrilho
A Scomi disse que o segmento de soluções de transporte continua a enfrentar desafios significativos em seus esforços para completar seus projetos atuais. Para o projeto de monotrilho de Mumbai, na Índia, a empresa deve participar da Fase 2 do sistema.
Na Malásia, Scomi disse que sua subsidiária, a Scomi Transit Project Sdn Bhd (STP), está atualmente com pendências judiciais relacionado ao projeto de expansão da frota de monotrilho de Kuala Lumpur.
Já no Brasil, sem que a publicação do site da Malásia tenha citado, a empresa anunciou que deseja sair do consórcio que está tocando a obra. Em 2016, o Governo de São Paulo anunciou a construção de uma fábrica da Scomi em Taubaté porém, até hoje, nada foi feito no terreno.