O governador de São Paulo, Márcio França, concedeu entrevista ao jornal Diário do Grande ABC e foi questionado sobre a situação da linha 18 – bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), por monotrilho.
O novo ramal será construído e operador pelo consórcio Vem ABC, que foi consagrado vitorioso em 2014. A parte de desapropriações está pendente, que é de responsabilidade do Governo Estadual, ainda não avançou devido dificuldade em obter financiamentos.
França disse que uma possibilidade para destravar esta situação é tributar justamente aqueles que seriam mais beneficiados pela obra. “Se pudermos fazer, faremos. Temos que encontrar jeito de PPP (Parceria Público-Privada) funcionar”, disse o governador.
O governador disse que já fez algo similar quando foi prefeito de São Vicente. “Tive essa experiência. Minha cidade não tinha condição financeira. Fizemos toda pavimentação com contribuição de melhoria”, justificou. O tributo é gerado a partir de situação que representa a valorização imobiliária dos munícipes com o término das intervenções, tendo como limite de cálculo para cobrança, por exemplo, o montante total despendido na obra, considerado como teto, baseado na diferença do valor venal do imóvel antes e depois da realização do projeto. “Eram prestações (individuais) que variavam de R$ 80 a R$ 100 mensais e poucos durante dois anos. E se faz todas as obras que eram impensadas sem recursos.”
França entende que que os moradores pagarão este tributo porém depois que a obra estiver pronta terão seus móveis super valorizados.