Foto: William Molina
Após suposto prejuízo de R$ 332 milhões onde o Governo Estadual teria deixado de repassar o montante ao Metrô, e ter destinado o recurso à Concessão da Linha 4-Amarela, o Tribunal de Contas Estadual solicitou explicações a administração pública. Os documentos devem ser enviados em cinco dias. O valor deveria ter sido usado para compensar gratuidades na passagem da companhia.
Oposicionistas afirmam que a administração de Geraldo Alckmin teria dado uma “pedalada”, mesmo termo que está sendo usado como base no processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Outro oficio, da conselheira Cristiana de Castro Moraes, pede explicações sobre a operação financeira que envolve a Câmara de Compensação e os valores transferidos.
Em um comunicado, a Secretaria de Transportes Metropolitanos e a Companhia do Metrô dizem que devem prestar os esclarecimentos. O Governador Geraldo Alckmin nega que exista dívida com a companhia.
A STM diz ainda que “o que ocorreu foi simples correção de um lançamento contábil equivocado pelo Metrô em seu Relatório de Administração, na medida em que não havia uma obrigação legal ou contratual com o Estado que desse suporte jurídico ao reconhecimento da pretensa dívida”.
O Estado diz ainda que “firmou em 2015 termo de acordo assegurando o aporte de recursos com a finalidade de equacionar os efeitos da diferença entre o valor retirado pelo Metrô de acordo com as regras de rateio tarifário e o valor da tarifa pública“.