Desde que foi anunciada a redução de índices de congestionamento na cidade de São Paulo após a redução das velocidades máximas, movimentos contrários à administração do prefeito Fernando Haddad atribuem o feito a uma possível diminuição da frota circulante, em decorrência da crise financeira, por meio de queda da atividade econômica.
Como contra-argumento, a prefeitura divulgou dados que mostram que mesmo com a redução do congestionamentos, a frota paulista cresceu.
Queda nos índices de congestionamento
Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) do ano passado, em comparação com 2014, mostram que a lentidão no pico da tarde, das 17h às 20h, caiu 16,6% – de uma média de 114 quilômetros de extensão em 2014 para 95 quilômetros, em 2015.
Já no pico da manhã, das 7h às 10h, a redução foi de 6,6% – de 75 quilômetros de extensão em 2014 para 70 quilômetros em 2015. No entre pico, das 10h às 17h, a queda dos congestionamentos foi de 5,77%, de 52 quilômetros de extensão para 49 quilômetros.
Aumento da frota
Contestando o argumento de críticos e opositores da atual administração, o estudo da CET mostra que a frota de veículos da cidade saltou de 7,8 milhões no fim de 2014 para 8,1 milhões em dezembro do ano passado, um crescimento de quase 3,4% em um ano. Trata-se do maior volume de veículos e a maior frota da capital paulista desde 2008.