Após a divulgação da prorrogação de prazos para entregas de obras do sistema metroferroviário, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu o projeto de faixas exclusivas como forma de investimento em transporte público a curto prazo:
“Por que você acha que fizemos 400 km de faixas de ônibus? Porque a gente sabe que essas obras [do metrô] demoram, e a população não pode esperar dez anos para as coisas ficarem prontas…Se eu não tomasse as medidas que tomei [faixas], as pessoas continuariam a demorar quatro horas a mais para chegar em casa. Diante das dificuldades de longo prazo [das obras do metrô], nós tivemos que tomar medidas de curto prazo para aliviar a situação da população que usa o transporte público”, disse Haddad. O prefeito menciona 4 horas, por que segundo medições da CET, a média que o passageiro ganhou com a implantação de faixa exclusiva foram 4 horas semanais, após o aumento na velocidade comercial dos coletivos.
O prefeito afirma ainda que obras de metrô são demoradas devido a sua complexabilidade. Haddad enfrenta problemas em um de seus compromisso de campanha também na área de mobilidade. É o caso dos 150 Km de corredores de ônibus, onde apenas 37 km de obras foram iniciados.
Entre as dificuldades estão o congelamento da tarifa e a suspensão da atualização da planta genérica de valores do IPTU. A prefeitura só conseguiu aplicar a atualização após um ano, depois de ganhar ação na justiça, ainda que o reajuste tenha sido menor que seu antecessor. Outra dificuldade esta na demora na regulamentação de lei pelo governo federal que renegocia dívida do município, e que vai aumentar a capacidade de investimento da capital paulista.