É consenso entre foristas e blogueiros que a conclusão da Linha 2 do Metrô do Rio – Estação Estácio até a Praça XV – é a prioridade máxima quando se fala em expansão do sistema metroviário do Rio. O trecho teria uma demanda reprimida de 300 mil passageiros/dia. As críticas também recaem sobre a obra que conectou a Linha 2 à Linha 1, com a construção da Estação Cidade Nova, tornando o trecho entre Central e Botafogo compartilhado pelas duas linhas, levando a um subaproveitamento do sistema, com atrasos e paradas bruscas.
O futuro do sistema de metrô do Rio de Janeiro pode também ser comprometido caso a Linha 3, que atenderia São Gonçalo e Niterói, seja transformada em projeto de BRT, como já ocorreu com outros projetos que substituiu, por exemplo, os trilhos pela Transcarioca, sistema de corredores exclusivo de ônibus que liga a Barra da Tijuca ao Galeão. O governador Pezão já disse que irá colocar em discussão com a população de Niterói e São Gonçalo a possibilidade de troca de modal. Só para se ter uma noção de que ônibus não é solução para o transporte de massa da região é dar uma olhada na densidade demográfica dos municípios, que, sozinhos, somam mais de 1,5 milhão de habitantes.
Se esse cenário confirmar-se, as próximas obras de expansão do metrô seria Gávea-Carioca (chamada pelo governo de Linha 5), atendendo bairros como Jardim Botânico, Humaitá e Santa Teresa, e também a continuação da Linha 4 (previsão de conclusão em junho de 2016) sentido Jardim Oceânico-Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.
Outra discussão entre os internautas é fechar a Linha 1 em anel, passando pelo Maciço da Tijuca, interligando a Gávea à Tijuca, bem como a expansão dessa linha sentido Méier.
Se essa configuração se confirmar, nas próximas décadas, o sistema de metrô do Rio poderia ter uma linha circular, como existe em Moscou, na Rússia, e outras linhas que fariam intersecção com a circunferência, atendendo, principalmente, a Zona Sul, parte da Barra da Tijuca e Zona Norte.