Se quem fica preso no trânsito em seu carro o no ônibus, ou vai como sardinha enlatada no Metrô, quem pedala pode ter uma vida mais feliz, pelo menos é o que diz os pesquisadores norte-americanos Eric Morris e Erick Guerra no estudo: “Humor e meio: a forma como viajamos afeta como nos sentimos?”.
A pesquisa foi feita a partir da análise feita com 13 mil entrevistados, pessoas que se locomovem de diferentes modais. O obejtivo era avaliar como a escolha pelo meio de transporte acabava influenciando o humor no restante do dia.
Aqueles que usam a bicicleta como meio de locomoção foram os que tiveram a influência mais positiva. Em segundo lugar ficaram os passageiros de carros, seguidos pelos motoristas. Já os motoristas de ônibus e maquinistas de trens ocuparam os últimos lugares, com as emoções mais negativas.
Segundo os próprios pesquisadores, o resultado da pesquisa tende a mostrar os benefícios que a bicicleta pode proporcionar, que vão além da saúde e da eficiência no transporte. A análise ainda pretende comprovar a importância de haver melhorias dos recursos e serviços tradicionais e até mesmo na estrutura das cidades.
Morris e Guerra destacam que a mudança identificada no humor durante o trajeto é mínima, se comparada ao restante das influências sofridas no restante do dia. Mesmo assim, é certo que qualquer atividade física mexe diretamente com os hormônios do corpo. Isso não seria diferente com a bicicleta. Ao pedalar, o organismo libera serotonina, o “hormônio da felicidade”. Então, além de estar sentir a energia da pessoa e da cidade, os ciclistas certamente chegam aos seus destinos menos estressados e mais alegres.
Com as informações de Ciclovivo