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Empresa que barrou licitação da linha 18 é suspeita de fraude

Após a notícia em que a licitação da Linha 18-Bronze foi paralisada por uma suspeita de conluio, surge uma outra informação que chama a atenção: De acordo com o jornal “Diário do Grande ABC”, a empresa que fez a denuncia e barrou todo o processo do ramal é também suspeita de fraude.

De acordo com a publicação, a tal empresa é acusada de participação em escândalos envolvendo contratações feitas pelo poder público.

De acordo com a Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo), a empresa tem como objeto social serviços de escritório, lojas de departamentos, reparação de equipamentos de comunicação, comércio atacadista e “outras atividades de ensino não especificadas”. O sócio majoritário é Anselmo Joaquim Vieira, empresário citado em 31 processos no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirma que “é de se estranhar que o pedido de suspensão tenha sido feito por empresa sem qualquer relevância no setor metroviário, com alegações sem qualquer embasamento”. O Metrô garante que apresentará esclarecimentos para que o cronograma da obra não seja prejudicado.

A reportagem do Diário do Grande ABC questionou o advogado do grupo, Flávio Pereira dos Santos, este que por sua ve afirma que qualquer pessoa física ou jurídica tem poder de pleitear suspensão de licitação. Ele não explicou, entretanto, qual é o interesse da empresa no certame, que não tem qualquer ligação com seu ramo de atuação.

Com as informações de Diário do Grande ABC

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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