Nesta quarta-feira mais uma vez tivemos problemas na integração entre a Linha 2-Verde e da 4-amarela, na estação Paulista com a estação Consolação. Após uma pane em uma das esteiras rolantes, 20 usuários ficaram feridos, e muitos outros assustados. A pergunta que não quer calar, é porque que o local, que foi inaugurado a pouco tempo é tão pequeno, comparado a outras estações antigas do sistema, como Sé ou Brás?
A justificativa, plausível ou não, é que a estação quando foi planejada, existia a previsão para a chegada da Linha 5 na região da Vila Mariana ao mesmo tempo da chegada da linha amarela, no entanto o ramal Lilás só teve suas obras de ampliação iniciadas depois de 2010.
Em menos de um ano da sua abertura, a parada conseguiu superar, proporcionalmente, o congestionamento da estação-símbolo da superlotação: justamente a Sé, conexão entre as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. A Paulista recebe diariamente 300 mil passageiros, o dobro da capacidade para o qual foi projetada: 145 mil. Pela Sé, que é maior, passam 800 mil usuários, onde seriam suportados 1 milhão.
O governo, por sua vez, aposta na inauguração, em 2015, das estações Santa Cruz e Chácara Klabin, da linha 5-Lilás, para desafogar as conexões da linha 4. “Essa linha vai ajudar a espalhar ainda mais os passageiros, evitando que haja uma grande concentração em ramais de transferência”, diz o secretário. Jurandir quis dizer que parte da demanda oriunda da zona sul que vem pela Linha 9 da CPTM, depois usa o ramal amarelo e na sequencia a linha 2-Verde, passando pelo corredor da morte para chegar à região da Paulista, vai usar direto pela Linha 5-Lilás.
Outra medida para solucionar o problema é um túnel com saída na rua Bela Cintra. O objetivo é que os passageiros que estiverem na região da avenida Paulista acessem a linha 4 sem precisar passar pela estação Consolação.