Se você achava um absurdo ter que pagar R$ 1,00 a mais para baldear entre o sistema municipal de ônibus em Diadema, e o corredor metropolitano de trólebus, a informação a seguir vai te deixar de cabelos em pé: a EMTU agora quer que seja cobrada tarifa integral na integração dos dois sistemas de ônibus: R$ 2,80 para que vai dos trólebus para o sistema de Diadema e R$ 3,10 no caminho inverso.
De acordo com a EMTU, a prefeitura de Diadema não assinou a tempo o termo que estipulava o valor de R$ 1,00.
A empresa tinha conseguido uma liminar para cobrar a integração, mas depois de manifestação do Ministério Público, o juiz André Mattos Soares, da Primeira Vara da Fazenda Pública de Diadema, foi anulada a cláusula do contrato entre a prefeitura e o governo, que previa que qualquer alteração poderia ser feita desde que avisada com 90 dias de antecedência.
Agora, o caso agora será decidido pelo STJ – Superior Tribunal de Justiça, que ainda não estipulou uma data. Se o município de Diadema bancasse metade da integração, como havia proposto o Governo, teria de arcar com R$ 14,6 milhões por ano, o que, segundo o poder público municipal, comprometeria o orçamento da cidade.
Esta briga vai longe, pois o novo prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV) afirmou que “o povo não vai pagar 1 real lá dentro nem que a vaca tussa”, conforme noticiamos aqui no Via Trolebus.
Caso a EMTU consiga emplacar esta nova cobrança, 40 mil pessoas terão de desembolsar cada uma R$ 11,80 por dia nos terminais Diadema e Piraporinha.
Um absurdo.
Por Renato Lobo