O novo prefeito de São Paulo Fernando Haddad, mal anunciou o secretário municipal de transportes, e já chovem comentários sobre o temor da desativação do sistema trólebus na capital paulista. Os internautas temem que, assim como na gestão passada da prefeita Marta Suplicy, o secretário Jilmar Tatto desative linhas de ônibus elétricos, como as 5 paralizadas na zona norte, os ramais que atendiam a zona oeste passando pela Rua Augusta, Av. Brigadeiro Faria Lima e Cidade Universitária, além da retirada dos trólebus no corredor Santo Amaro – Nove de Julho.
Não existe uma posição oficial do novo titular da pasta dos transportes, no entanto sabe-se que algumas linhas de trólebus deverão sofrer mudanças com obras de infraestrutura, como a Linha 3160 (Term. Vila Prudente – Term. Pq. Dom Pedro II). O ponto final deste ramal deve ter mudanças devido a construção de um novo terminal sob a estação do monotrilho da Linha 15 – Prata do Metrô.
Outra obra que está na ordem do dia é a construção do corredor na avenida Celso Garcia, afetando diretamente 2 linhas, a 2290 (Term. Pq. Dom Pedro II – Term. São Mateus) e a 342M (Term. Penha – Term. São Mateus).
Na contra mão da desativação que o modal sofreu nos anos passados, o sistema trólebus é ampliado em cidades da Europa e Ásia graças a sua grande vantagem de não poluir o ar. Existem outros tipos de veículos que também emitem menor quantidade de poluente, no entanto estes ônibus ainda são protótipos, o que requer mais testes para que se comprovem sua eficiência. Novas tecnologias também podem ser empregadas ao trólebus, como a marcha autônoma que permite a movimentação do veículo sem depender exclusivamente da rede elétrica.
Por Renato Lobo
