Neste feriado, decidi conhecer a Ciclovia do Rio Pinheiros. Aluguei uma bike perto da Estação Cidade Universitária e ali mesmo já havia um acesso. A ciclovia é bem movimentada por pessoas de todas as idades. Desde o pequenino que está aprendendo até idosos que vêem ali uma oportunidade de exercitar o corpo.
Parti da Cidade Universitária em direção à zona sul. Perto da Ponte Cidade Jardim há um posto de atendimento ao usuário com banheiros e bebedouro. Menos de 1 km a frente está o acesso pela Estação Vila Olimpia, onde também há banheiros e bebedouro. Por todo o caminho me deparei com famílias de capivara que tentam dar vida ao rio poluído.
Não senti o odor do rio porém muitos usuários reclamam que em dias de calor, o cheiro é insuportável. Chegando à estação Santa Amaro, há outro acesso e outro ponto de apoio ao ciclista. Dali voltei para a Estação Cidade Universitária. A ciclovia possui acessos e ponto de apoio ao ciclista também na Estação Jurubatuba e pela Avenida Miguel Yunes. No ponto final da ciclovia, do lado da zona oeste, ao lado da estação Villa Lobos/Jaguaré, há um ponto de apoio ao ciclista porém não há acesso. O ciclista tem que voltar à estação Cidade Universitária.
Questionei a CPTM, via a página dela no facebook, sobre os poucos acessos à ciclovia e da questão de não ter acesso na estação Villa Lobos/Jaguaré. Recebi a informação que a ciclovia terá mais três novos acessos, sendo um na estação Morumbi, por meio de rampa, e outros dois por meio de passarelas de uso exclusivo para ciclistas: um ligará a ciclovia ao Parque Villa-Lobos e o outro ao Parque do Povo, próximo à ponte Cidade Jardim. A previsão é de que essas obras estejam prontas em 2013.
Pretendo voltar mais vezes para praticar lazer porém o intuito é que a ciclovia sirma também para a rotina dos paulistanos e, para isso, é necessário mais acessos e mais ciclovias que liguem a ela.
Por Caio Lobo
