A EMTU bem que tentou, mas justiça negou a liminar que a empresa tentou emplacar na justiça para derrubar a decisão favorável ao Ministério Público em Diadema que garante a baldeação gratuita entre os ônibus municipais de Diadema, operados pelas empresas MobiBrasil e Benfica, e o corredor de trólebus operada pela Metra.
O Governo do Estado, a EMTU e também a Metra dizem que houve aumento nos custos operacionais do corredor com as obras de acessibilidade nos terminais, com a eletrificação entre os Terminais Piraporinha e Jabaquara, por onde ainda não trafegam comercialmente os trólebus e com a implantação nos veículos da Metra do Cartão BOM – Bilhete de Ônibus Metropolitano. Alegação é um tanto estranha sendo que:
– Desde o início da operação do corredor já eram previstos trólebus em toda sua extensão, mas o governo levou com a barriga até os dias atuais;
– Sobre a adequação do leitor do cartão Bom, se todos os sistemas pedirem esse aumento toda vez que foram instalar sistema de smart card, estaríamos perdidos com tantos aumento;
– A EMTU alega aumento no custo, mas como que a tarifa hoje já é mais cara que o Metrô (R$ 3,10) e houve aumento significativos no número de passageiros, oque gerou mais receita para a Metra. Quem anda no corredor a de convir que nunca os trólebus estiveram tão lotados;
Pela EMTU, já seria cobrado R$ 1,00 em cada sentido nas transferências. O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, chegou até a dizer que os passageiros fazem mau uso da integração. Ele quis dizer que dos 40 mil usuários que fazem a baldeação dos ônibus de Diadema para os veículos da Metra por dia, 13 mil não fazem a transferência na volta.
O relator do Tribunal de Justiça, Oscild de Lima Júnior, diz que a manutenção da gratuidade não vai representar “lesão grave ou de difícil reparação”, para a EMTU.
Por Renato Lobo