O presidente do Metrô, Sergio Avelleda cobrou nesta terça feira que é preciso, além de mais recursos, criar um ambiente institucional que favoreça os investimentos nos transportes públicos: “Se não, correremos o risco de, tendo os recursos, não executá-los, porque o excesso de burocracia e de controle poderá determinar a paralisação e a demora dessas realizações”, disse Avelleda. “Urge uma reflexão sobre o arcabouço jurídico-institucional relativo aos investimentos públicos, que é voltado para o não fazer, para a burocracia”, acrescentou.
As declarações de Avelleda foram uma cutucada pelo atraso em que obras de Metrô sofrem por conta da burocracia existente no país. Por exemplo, para construir uma linha de Metrô, é preciso tirar cerca de 3 licenças ambientais. Porem, para ter carro não é preciso tais licenças. Lembramos que o Metrô é elétrico, transporta muito mais gente, contra o carro que é a maior causa de poluição de São Paulo, além de levar no máximo 5 pessoas.
Sergio Avelleda representou o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, na abertura da feira Negocio nos Trilhos 2011.
Por Renato Lobo