De acordo com reportagem publicada na página do movimento Nossa São Paulo, a Secretaria Municipal dos Transportes vai testar modelo de ônibus elétrico que é recarregado quando passa por ponto de ônibus. Este modelo passará por avaliação a partir do primeiro semestre do ano que vem. A principal aposta da prefeitura é um novo modelo de ônibus elétrico, cuja bateria é recarregada nos pontos de ônibus em no máximo 20 segundos.
Serão usados dois trólebus que já circularam na cidade pelo consórcio responsável pelo desenvolvimento do sistema. Os testes com o “modelo de carga rápida” devem começar no primeiro semestre de 2012.
O projeto, ainda em fase de elaboração, se baseará na tecnologia dos trólebus. A diferença é que esses ônibus não terão as tradicionais alavancas que coletam a energia da rede aérea, que alimenta e impulsiona os veículos. “Haverá uma antena para captar a eletricidade. Em cada parada será colocada uma base de recarga. Com isso, os ônibus andarão mais dois pontos, onde serão reabastecidos em até 20 segundos”, explica Márcio Schettino, assessor de assuntos ambientais da SMT.
Na avaliação de Jaime Waisman, especialista em transporte, o modelo elétrico é a melhor escolha, já que ele é o único que efetivamente não emite poluentes. “É uma tecnologia mais cara e, por isso, mais difícil de ser colocada em prática”, diz Waisman.
“Mais importante agora é controlar a poluição dos carros e das motos. Os dois são os que mais prejudicam o ar da cidade.” completa o Engenheiro.
Cidade já tentou converter trólebus
Em 2003 a SPtrans já converteu 5 trólebus para a tecnologia Híbrido. Os veículos passaram por testes e operaram com passageiros em diversas linhas da capital. Mas, misteriosamente eles estão encostados sem respectiva de volta. Quem passar pela Avenida Guido Caloi, verá na antiga garagem da Viação Santo Amaro os veículos convertidos.
A prefeitura têm planos para o trólebus convencional, este que quando bem operado têm confiabilidade na operação. Entre os planos está previsto a reforma de grande parte da rede aérea. No entanto, da modernização na frota prevista para 2010 com 140 novos trólebus, apenas 13 chegaram para o consorcio leste 4.
Por Renato Lobo