O Tribunal de Justiça de São Paulo, após julgar liminar que pedia a paralisação da implantação das ciclovias, considerou que as estruturas não estão sendo feitas sem avaliações ou estudos técnicos. O desembargador Marcos Pimentel Tamassia, da 1º Câmara de Direito Público, considerou que as vias “não estão sendo feita a esmo e sem qualquer estudo, como diz parecer o Ministério Público”.
Em março uma liminar paralisou obras das ciclovias, movida pela promotora Camila Mansour. A promotora pedia ainda a retirada de toda as estruturas para bicicletas implantadas na cidade.
O desembargador diz ainda que o uso das bikes como meio de transporte deve diminuir “desconforto que atualmente vinga na circulação de pessoas na megalópole”. “Não há como se entender como leviana ou ilegal a opção do governo municipal pela implantação dos 400 quilômetros de ciclovias ou mesmo vê-la como uma suplantação dos interesses da Administração sobre os interesses dos administrados de modo suficiente a determinar sua interrupção”, escreveu o magistrado
São Paulo contabiliza 351,3 km de vias destinadas aos ciclistas, sendo 317,8 km de ciclovias.