Renato Lobo | Via Trolebus
Monotrilho

Por que as passarelas de emergência do monotrilho quase nunca serão usadas?

O monotrilho da Linha 17-Ouro terá 6,7 km de extensão em trajeto principal e cerca de 8,3 km de extensão total, incluindo áreas de manobra e trechos planejados para futuras expansões, conforme os planos do governo paulista.

Uma das etapas das obras está relacionada à via permanente dos trens, onde está em andamento a instalação dos guarda-corpos nas passarelas de emergência. De acordo com o último relatório de empreendimentos do Metrô, esses itens de segurança seguem avançando.

Fonte: Metrô de São Paulo

Item de segurança para uso improvável

O monotrilho da Linha 15-Prata, com mais de dez quilômetros de extensão, também conta com passarelas de emergência, mas o uso efetivo dessas estruturas é raro. Há registro de apenas uma ocasião, próxima à estação Vila Prudente, quando passageiros caminharam pelas passarelas, que estão a 15 metros de altura.

Embora pouco utilizadas, as passarelas são exigidas por órgãos de segurança, como os Bombeiros. Em situações de avarias, o Metrô realiza o reboque entre trens para evacuar passageiros. Houve um caso que o protocolo seguido pela operadora foi confundido com uma colisão, o que gerou notícias falsas em perfis nas redes sociais.

Reprodução: redes sociais

Na Linha 17-Ouro, no entanto, os trens da BYD contam com um diferencial: são capazes de se deslocar usando baterias, em caso de emergência. A autonomia é de cerca de oito quilômetros.

Foto: Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP

As passarelas são mais utilizadas pelas equipes de manutenção durante a madrugada. O Via Trolebus já percorreu algumas dessas estruturas e compartilha aqui a experiência:

YouTube video

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Via Trolebus