Um contrato entre o Metrô de São Paulo e a Marques & Marques Engenharia estabelece a prestação de serviços para elaboração de laudos para desapropriação de áreas para a futura Linha 20–Rosa, que vai ligar São Paulo e Santo André.
A empresa deve receber um valor R$ 251 mil, e terá um ano para produzir documentos sobre desapropriações do eixo metroviário que terá mais de 30 km de extensão, ligando as estações Santa Marina, em São Paulo, e Santo André, no ABC Paulista.
Ao mesmos tempo, o Metrô lançou a licitação para o projeto básico da Linha 20, que deve terminar em meados 2026. Após a elaboração desse estudo, será a vez da contratação do projeto executivo.
Detalhes da Linha 20
De acordo com o “Relatório de Impacto Ambiental – Rima” da Linha 20, a linha terá “ocupação máxima: 6 pass./m²”, “acionamento, abertura e fechamento de portas de 34 segundos”, além de outras características técnicas e funcionais do material rodante, como previsão de operação sem condutor por meio do sistema Unattended Train Operation – UTO – GoA4 (nível 4), composições operando por catenária em corrente contínua com tensão nominal de 1500 Vcc, Bitola nominal do rodeiro de 1.435 mm, e trens podendo ter 5 ou 6 carros com comprimento total de 110 m ou 132 m.
A composição poderá ter largura externa de 2,8 m, aceleração de partida em 1,12 m/s², frenagem de serviço nominal de 1,20 m/s², e velocidade operacional máxima de 80 km/h.
Sua frota será composta por 50 trens, e atendida por dois pátios, cada um em uma extremidade da linha. Para tirar do papel, devem ser investidos R$ 32,6 bilhões, mas segundo o Metrô, a linha trará um benefício social de R$ 3,51 bilhões por ano, ou seja, em 10 anos o valor investido volta para sociedade, com um transporte mais rápido, limpo e seguro para os passageiros.