A empresa de transporte da cidade de Pardubice, na República Checa, encomendou dez trólebus Škoda em um contrato avaliado em 145 milhões de CZK (6 milhões de euros).
Além de operar na catenária, os 32 trólebus devem ter bateria de tração com autonomia de pelo menos 12 quilômetros em vias não eletrificadas.
Já a cidade de Ostrava fez um pedido no valor de 98 milhões de CZK (4 milhões de euros) para até seis trólebus Škoda 27 Tr.
Este contrato inclui a entrega de quatro trólebus de 27 Tr, com opção de mais duas unidades. Esses veículos serão construídos sobre a carroceria Solaris e terão 18 metros de comprimento.
Sobrevida ao Trólebus
Uma nova geração de trólebus surge na Europa e promete dar sobrevida aos saudosos ônibus elétricos com cabos coletores de energia. De acordo com publicação do jornal Les Echos, fabricantes estão apostando na tecnologia “In Motion Charging – IMC”, que permite a recarga de baterias enquanto o trólebus opera nas ruas conectado à rede elétrica.
O banco de baterias, por sua vez, fornece autonomia ao ônibus elétrico sem estar conectado a rede elétrica por 20 quilômetros. Este tipo de operação pode ser usado em trechos desprovidos de rede elétrica, ou então em casos de ocorrências de panes nos cabos.
Fabricantes como a Swiss Hess, a belga Van Hool, a polonesa Solaris, e até a Iveco Bus associada à Skoda Electric, miraram seus radares na nova tecnologia.
