O Metrô de São Paulo rescindiu contrato com o Consórcio Monotrilho Ouro sobre as obras da Linha 17 que diz respeito a “execução de obras civis remanescentes e implantação de acabamento, paisagismo, comunicação visual e instalações hidráulicas das estações”.
A decisão do dia 19 de maio consta em um comunicado postado no site da operadora, e contempla o trecho entre as estações Congonhas, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto (agora Washington Luis), Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Pátio Água Espraiada, incluindo também ciclovia, recapeamento da avenida Roberto Marinho, edificação do centro comunitário e esportivo, fabricação e lançamento de vigas guia pré-moldadas do empreendimento.
A decisão já havia sido comunicada pelo governador Tarcísio de Freitas, mas não havia sido formalizada. Abre ainda caminho para o Metrô contratar outra empresa para finalização das construções que começaram em 2012 e chegaram a ser prometidas para a copa do mundo de 2014.
“A obra andava já a passos lentos…não conseguiram fazer a obra e a gente não quer mais essa empresa trabalhando com o estado. Vamos rescindir o contrato, vamos punir a empresa e vamos buscar alternativa”, disse Tarcísio de Freitas na época.
Uma das alternativas analisada pelo governo é repassar as obras para a ViaMobilidade, que deve assumir a operação quando a linha iniciar suas operações. Outra opção seria classificar outras empresas que disputaram a licitação. Há ainda a possibilidade de uma nova licitação para apontar um consórcio que finalizaria os trabalhos.
O Consórcio Monotrilho Ouro foi o segundo a não conseguir finalizar os trabalhos do eixo de transporte após ogrupo comandado pela empreiteira Andrade Gutierrez não ter conseguido seguir com os trabalhos, e teve seu contrato rompido em 2019.