A expansão da malha metroviária vem considerando a obtenção de receitas não tarifárias em sistemas de transportes de alta capacidade como forma de aumentar a sustentabilidade de projetos no ponto de vista financeiro. A “verba extra” viria de centros comerciais vinculados a estações de metrô, entre outros.
Além de potencializar a geração de receitas não-tarifarias, esse estudo pode possibilitar uma melhor experiência de viagem do passageiro, com serviços e conveniências, além de empreendimentos imobiliários que trazem dinâmica ao entorno da estação e geram empregos.
Segundo relatório integrado 2022 da empresa, a Companhia do Metrô contratou consultoria especializada
para prestação de serviços técnicos de elaboração de estudos mercadológicos referentes as construções da futura linhas 19-Celeste (Bosque Maia – Anhangabaú) e 20-Rosa (Santo André – Santa Marina).
De acordo com a empresa, o objetivo destes estudos é fornecer parâmetros de projeto (diretrizes de comercialização durante as fases de concepção e durante o ciclo de vida dos empreendimentos) para subsidiar a elaboração dos projetos básicos de arquitetura e civil, especificamente quanto aos seguintes segmentos:
Empreendimentos denominados “Centros Comerciais” (neighborhood retail) integrados aos acessos das futuras estações;
Empreendimentos de médio e grande porte em terrenos adjacentes às estações e pátios;
Diretrizes de projeto civil, arquitetura e instalações para os centros comerciais, abrangendo os aspectos dedes empenhos técnico e comercial, e legislação pertinente.
O documento aponta ainda que para 2023 estão previstas as contratações de estudos similares para expansão das linhas 2-Verde e 15-Prata e futuras linhas 16-Violeta e 22-Marrom.