Durante entrevista ao Programa Pânico nesta segunda (30), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, voltou a falar sobre as obras da Linha 17-Ouro do monotrilho.
Na semana passada, em entrevista à TV Globo, o governador informou que uma das alternativas para tirar o atraso seria o estado assumir parte dos trabalhos, ou então cancelar contratos para nova licitação.
“Por isso que uma das alternativas é tirar a estrutura metálica do contrato, o Estado adquire a estrutura metálica e a empresa faz a montagem. A outra alternativa é tirar a empresa do contrato…já que ela não tem o folego financeiro, chamar a terceira colocada ou vamos fazer uma nova licitação. Então essa é a análise que a nossa equipe vai fazer e em pouco tempo vamos correr para andar com essa obra.” – afirmou o governador.
Já na entrevista mais recente, o ex-ministro apresentou uma quarta alternativa: passar a responsabilidade da construção para a ViaMobilidade. A operação da Linha 17 está atrelada a gestão da Linha 5-lilás do metrô. “Eu posso passar essa obra para a concessionária”
Os problemas da Linha 17
O maior desafio para conclusão da linha que vai ligar a estação Morumbi ao Aeroporto de Congonhas é a finalização de obras civis de estações e vias. Há ainda uma grande defasagem de trabalhadores, sendo que a obra deveria ter 2200 pessoas trabalhando, mas só há 400.
De acordo com Tarcísio, há lentidão nas obras do pátio Água Espraiada, vigas em curva além da estações. A construtora está sem fôlego financeiro por conta do preço do aço.