O projeto da Linha 22 do Metrô voltou aos holofotes a medida em que a operadora anuncia a contração do anteprojeto do eixo metroviário que vai ligar Cotia e São Paulo.
A ligação pelo meio rodoviário mostra sinais de saturação. Já em 2011, análises do DER apontavam que o fluxo de veículos entre as duas cidades havia aumentado 67%.
Uma das explicações foi o crescimento de empreendimentos de moradia na cidade que fica na Zona Sudoeste da Região Metropolitana. O setor vende uma “tranquilidade” de uma cidade “do interior“, próxima à capital paulista. Mas o sossego acaba quando o passageiro ou motorista precisa utilizar a rodovia Raposo Tavares.
Diferentes modais
Ainda na década passada, o novo atendimento nasceu junto com outras ligações atualmente mais adiantadas, como a Linha 19-Celeste e 20-Rosa. A linha 22, entretanto, acabou ficando de fora dos mapas da rede metroviária futura. Em uma reposta na rede social em outubro de 2020, o presidente do metrô, Silvani Pereira, afirmou que a Linha “será objeto de replanejamento futuro do Governo do Estado”.
A ideia em ligar as duas cidades, provavelmente pelo eixo formado pela Rodovia Raposo Tavares, já teve considerado pelo menos três meios de transportes diferentes.
Antes de 2015, informações apontavam a ideia de um monotrilho, mas a escolha acabou sendo descartada depois de projeções apontarem demanda para “Metrô pesado“.
Em 2021, o diretor de Engenharia e Planejamento do Metrô, Paulo Meca, em entrevista à ABIFER, surpreendeu a todos dizendo que a operadora estudava a doação de Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT.
O projeto que será em breve contratado pode dar luz e uma ideia mais robusta sobre a nova linha, que na certa deve criar consistência na próxima década.