O Metrô de São Paulo prorrogou prazo do contrato para prestação de serviços técnicos especializados necessários à
realização dos estudos de avifauna para fins de licenciamento ambiental, elaboração do estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental – eia/rima, da futura Linha 19-celeste, no trecho Bosque Maia/Anhangabaú.
O prazo do contrato passou para 21/05/2023. Já os serviços devem acontecer até 04/04/2023. O Metrô ainda incluiu no contrato obrigações relacionadas à lei geral de proteção de dados pessoais.
Trens sem condutores
Durante entrevista ao canal Hoje TV no YouTube, o presidente do Metrô, Silvani Pereira, informou que a operadora estima que o projeto básico da Linha 19-Celeste, que teve a ordem de serviço assinado nesta semana, deve ser finalizado no ano que vem.
De acordo com Silvani, concluído o projeto básico, a empresa está pronta para licitar a obra, orçada e mais de R$ 16 bilhões de reais. O presidente da estatal informou ainda que não há uma definição de que o projeto será tocado por meio de uma Parceria Público Privada – PPP ou com recursos próprios. Essa decisão deve estar a cargo provavelmente da próxima gestão, que começa em 2023.
“Não é promessa. Nós temos um projeto básico. Ninguém brinca assinando um contrato de R$ 90 milhões se não for realidade“, disse Silvani. Outra informação veiculada na entrevista é que a Linha 19 terá trens automáticos, assim como nas linhas 4-Amarela e 15-Prata.
O novo eixo metroviário deverá ter 17,6 km de extensão e 15 estações no trecho inicial entre Bosque Maia e Anhangabaú, com a previsão de cinco estações em Guarulhos, passando também pelas regiões de Jardim Brasil, Vila Maria (zona norte) e Pari, conectando-se às linhas 1-Azul, na estação São Bento, e 3-Vermelha, em Anhangabaú.