A crise com o meio de pagamento TOP aceito no Metrô de São Paulo, sistemas de trens metropolitanos e ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU, ainda não acabou. O que era para ser uma solução acabou se transformando em um problema para a pasta que controla o Metrô, a CPTM e a EMTU.
O sistema, um aplicativo que reúne QR code disponível para celular e nas máquinas de autoatendimento, e recém implantação de um cartão com função de crédito e débito, tem causado uma crise com uma enxurrada de reclamações nas redes sociais, o que motivou reportagens que mostram problemas com a plataforma. Houve até indícios de bilhetes fraudados, o que já virou caso de polícia, com a prisão de suspeitos de burlar o sistema, e o mistério público, que instaurou um Procedimento Preparatório de Inquérito Civil.
Tudo isso ocorreu em dezembro, e no mês de janeiro, segundo o G1, as reclamações de usuários no Procon aumentaram 48% em janeiro deste ano, em relação ao mês passado. Usuários do transporte público intermunicipal relatam que não conseguem liberar o cartão nem conseguir atendimento.
A Autopass, que gerencia o sistema, disse de acordo com a reportagem, que questões pontuais na troca do “Bom” para o “TOP” já foram corrigidas. Informou ainda que 13 mil cartões do tipo escolar já foram emitidos. Já a Secretaria dos Transportes Metropolitanos disse, segundo o G1, que reorientou as lojas credenciadas para que todas as pessoas que chegarem com horário agendado sejam atendidas.