O Metrô de São Paulo informou por meio de um comunicado que deve encomendar um estudo mercadológico que vai fomentar a implantação da Linha 19-Celeste. Segundo a operadora, o objetivo é elencar subsídios mostrando o potencial de uma nova linha de metrô e a melhor forma de exploração comercial e imobiliária das futuras estações. O novo eixo metroviário deve ligar os centros das cidades de São Paulo e Guarulhos.
Detalhadamente, o estudo deve considerar possíveis serviços associados aos acessos das estações, aos moldes dos centros de compras de vizinhança. Também serão analisados os empreendimentos imobiliários de grande porte em terrenos vizinhos às estações e no futuro pátio de manutenção e estacionamento, para implantação de residenciais, centros médicos, de compras, centros logísticos, universidades e instituições de ensino, entre outros.
“O Metrô é propulsor de melhorias urbanas e crescimento regional. Aonde chega, uma nova linha revitaliza os locais, atraindo empreendimentos imobiliários e comerciais. Agora vamos usar esse potencial de forma coordenada para captar investimentos que possam ajudar na construção de uma linha, beneficiando a população com a mobilidade e com melhores serviços”, afirma Silvani Pereira, presidente do Metrô de São Paulo.
Estágio atual
A Linha 19 está na fase do Projeto Básico, sendo analisados a localização das estações e traçado, subsidiando a contratação das obras.
O eixo de transporte deverá ter 17,6 km de extensão e 15 estações no trecho inicial entre Bosque Maia e Anhangabaú, com a previsão de cinco estações em Guarulhos, passando também pelas regiões de Jardim Brasil, Vila Maria (zona norte) e Pari, conectando-se às linhas 1-Azul, na estação São Bento, e 3-Vermelha, em Anhangabaú.
Os estudos iniciais estimam uma demanda de quase 630 mil pessoas por dia no trecho Bosque Maia – Anhangabaú, possibilitando reduzir a emissão de 727 toneladas de poluentes, 75 mil toneladas de gases do efeito estufa por ano e 37 milhões de litros de combustível por ano. Quando pronta, a linha vai reduzir pela metade o tempo de deslocamento do Bosque Maia ao Anhangabaú, passando de 60 para 30 minutos estimados.