O Metrô de São Paulo assinou um aditivo para a compra de mais 19 trens que devem operar no monotrilho da Linha 15-Prata. A nova frota deve se juntar as 27 composições existentes para suprir a previsão de um aumento na demanda de usuários, a medida em que o eixo de transporte cresça nas duas pontas: Até o Ipiranga e até a Jacu-Pêssego.
“Assinamos um aditivo no contrato com o Consórcio Expresso Monotrilho Leste para encomenda de mais 19 trens e sistemas para atender a ampliação da Linha 15-Prata até Jacu Pêssego e Ipiranga. A extensão até Jacu Pêssego (estações Boa Esperança, Jacu Pêssego e Pátio Ragueb Chohfi) está em fase final de contratação, enquanto para o trecho até Ipiranga está em fase final do projeto, que vai permitir a licitação das obras. Cumprimos mais uma importante etapa para levar o Metrô ao extremo leste da cidade e bairro do Ipiranga, beneficiando a população que mais precisa de transporte rápido e de qualidade.” – disse o presidente do Metrô, Silvani Pereira, nas redes sociais.
Fabricação na China
Os 19 trens do monotrilho da Linha 15-Prata não serão produzidos no interior de São Paulo, como era esperado, e devem ser produzidos na China. A informação consta em um aditivo publicado no site do Metrô, que diz respeito a produção dos trens da Linha 15.
O material rodante será produzido por meio de uma joint venture entre a Alstom, que adquiriu a Bombardier, e a CRRC Puzhen, empresa Chinesa.
De acordo ainda com uma publicação do site Metrô/CPTM, a fabricante terá 1.060 dias para entregar o primeiro trem a partir da assinatura da Ordem de Serviço, prevista para ocorrer até o dia 29 deste mês. A primeira composição tem um prazo de entrega até dezembro de 2024, ano em que estão previstas a entrega das extensões até o Ipiranga e até a Jacu-Pêssego.
A parceria não é necessariamente uma novidade, já que as duas gigantes estão envolvidas na fabricação de monotrilhos para um sistema em Wuhu, no país asiático.