Renato Lobo | Via Trolebus
Metrô SP

58 mil objetos foram perdidos no Metrô de SP em 2021

A Central de Achados e Perdidos do Metrô recolheu em 2021, 58.320 objetos no sistema metroviário. Desse total, cerca de 24,09%, ou seja, 14.049 itens foram devolvidos graças a este importante serviço. No ano anterior foram recolhidos 53.398 itens e devolvidos 12.437, índice de devolução de 22,05%.

Entre os objetos mais esquecidos estão os cartões de plástico de bancos, clubes e escolas e os bilhetes da SPTrans. Há também diversos RGs ou a CNH. São milhares recolhidos todo ano nas estações. Nessa lista também aparecem os porta documentos, artigos de papelaria e livraria, crachás, dinheiro, roupas, óculos, celulares, relógios, guarda-chuvas, além de outros inúmeros itens dos mais comuns aos mais inusitados. Já houve casos de dentaduras e muletas perdidas.

As estações que mais são deixados os objetos são: Jabaquara, Tucuruvi, São Bento, Corinthians-Itaquera, Palmeiras-Barra Funda e Sé, além de Paraíso, Vila Prudente, Trianon-Masp, São Mateus e Oratório. Por fim, na Linha 4-Amarela, que é operada pela concessionária ViaQuatro, mas que encaminha os objetos encontrados nas suas estações também para a Sé, temos as estações São Paulo-Morumbi, Butantã e Faria Lima com mais casos de objetos recolhidos.

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Como recuperar os objetos

O Metrô orienta consultar os documentos e objetos por meio da Central de Informações do Metrô, pelo telefone 0800-770 7722, todos os dias, das 5h às 00 h, ou ainda pelo site do Metrô (http://www.metro.sp.gov.br). Se o objeto não tiver identificação a consulta terá que ser feita no posto de atendimento que funciona na estação Sé, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 20h, e pode ser acessado tanto pela área de dentro quanto pela área externa das catracas.

Todos os objetos recolhidos nas estações são encaminhados para a Sé e são armazenados no local para devolução por 60 dias. Após este período, passam por triagem e os que estiverem em bom estado, além dos valores não devolvidos, são encaminhados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Já os documentos são destinados aos respectivos órgãos emissores.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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