Com o contrato assinado no ano de 1982, o monotrilho de Poços de Caldas era tido como visionário, capaz de mudar e impulsionar o turismo na cidade. No entanto, décadas depois, o meio de transporte pouco andou e terminou devolvido à Prefeitura Municipal.
Após a assinatura do contrato, a empresa responsável pela concessão, J. Ferreira Ltda, teria 10 anos para construir e inaugurar o monotrilho, mas uma série de problemas fez com que a abertura oficial acontecesse somente nos anos 2000. Em 2003, quando duas pilastras caíram derrubando parte da estrutura, as viagens, então, nunca mais foram retomadas e, depois, a empresa responsável entregou a concessão ao município.
A última atualização dessa novela foi ainda em 2019, quando o prefeito Sérgio Azevedo, em seu mandato anterior recebeu um estudo preliminar de viabilidade técnica, financeira e ambiental para retomar o projeto, realizado pela empresa alemã TÜV Rheinland. O estudo contemplava diagnóstico urbano, diagnóstico de mobilidade, sistemas de transporte, demanda de passageiros, entre outros. A versão final, já com os custos para viabilizar o projeto, deveria ser entregue no final de janeiro de 2020.
Janeiro de 2022 bate as portas e o parágrafo de cima mostra os últimos capítulos de mais um projeto fracassado na história da mobilidade urbana no Brasil.
1 comentário