A Prefeitura de São Paulo, na gestão de João Doria, apresentou em 2018 uma frota de 15 ônibus elétricos que passaram a operar na zona sul de São Paulo. Antes, porém, o então prefeito havia prometido em julho de 2017 uma frota de 60 unidades do modelo não poluente.
O número de veículos que possuem bateria, no entanto, não passou dos 20 e agora a gestão de Ricardo Nunes renovou a promessa, mais ousada, de 2600 veículos até 2024. “Hoje temos 18 ônibus e acredito que atingiremos nossa meta, mesmo porque, conforme previsto nos contratos de concessão, cerca de mil veículos são substituídos naturalmente, e agora deverão ser trocados por modelos movidos a bateria”, explicou o prefeito.
Novo modelo
Nesta semana, a prefeitura apresentou um novo veículo de fabricação chinesa. Mas a forma de aquisição da tecnologia ainda é um incógnita, já que historicamente os operadores adquirem veículos a diesel.
Para tentar viabilizar que as concessionárias consigam adquirir os veículos, a Administração Municipal pensa em um sistema de aluguel dos ônibus. “Questão do leasing está aventada como outras opções. Por enquanto, não risco de atraso de ter os 2600, pois a meta contratual não pode ser desconsiderada“, disse o diretor de Operações da SPTrans, Wagner Chagas Alves.
O Programa de Metas da Prefeitura prevê que 20% da frota seja composta por ônibus elétricos até o fim de 2024, como parte das ações municipais para cumprimento da Lei de Mudanças Climáticas, que prevê a redução da emissão de gás carbônico fóssil em 50% até 2028 e a erradicação deste tipo de poluente até 2038.