A retomada das obras da Linha 6-laranja do Metrô de São Paulo completou um ano, sendo a maior de infraestrutura em execução da América Latina.
De acordo com um comunicado da ACCIONA, responsável pelas construções, estão abertas 19 frentes de trabalho e em agosto, ocorreu a descida da roda de corte da tuneladora – popularmente conhecida como tatuzão – que escavará o trajeto no sentido sul. Em seguida, também foi iniciada a montagem dos escudos – o que corresponde ao corpo (motor) dos equipamentos.
Segundo a empresa espanhola, a montagem deve continuar até dezembro de 2021, quando a máquina começará a perfurar o túnel entre as futuras estações Santa Marina e São Joaquim, percorrendo 10 quilômetros em solo. A segunda tuneladora, que fará o mesmo trabalho no sentido norte, deve começar o processo de escavação até abril de 2022, quando percorrerá 5,3 quilômetros em rocha.
São esperados até 9 mil trabalhadores nos canteiros de obras “Das 9 mil vagas que serão geradas até o término da Linha 6, já foram preenchidas mais de 4 mil – com a contratação de profissionais diretos e indiretos nos canteiros”, afirma Nelson Bossolan, CEO da Concessionária Linha Universidade.
Túnel entre pátio e estação terminal
A nota ainda destaca que já foi iniciado o túnel de conexão do Pátio Morro Grande com a futura Estação Brasilândia. E, recentemente, foi iniciada a implantação do canteiro Higienópolis-Mackenzie, uma estação importante já que fará ligação com a Linha 4-Amarela de metrô.
A Concessionária Linha Universidade e a ACCIONA também já deram início às escavações das estações Brasilândia, Itaberaba e Vila Cardoso – que eram as únicas que faltavam no trecho norte, junto com João Paulo e Freguesia do Ó. Já no lado Sul, foram iniciadas as escavações da futura estação PUC-Cardoso de Almeida.
A Linha 6-Laranja deve ligar a Brasilândia, na zona norte, à Estação São Joaquim, na região central da cidade, transportando mais de 630 mil passageiros. A finalização das obras está prevista para 2025, com entrega simultânea de todas as estações.