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Recordar é viver

Três ferrovias secretas na cidade de São Paulo

A malha ferroviária na capital paulista já teve diversos ramais, mas que hoje são poucos usados ou praticamente abandonados. Confira:

Desvio ferroviário da Mooca

Entre as estações Mooca e Ipiranga, na Linha 10 da CPTM, há um pátio de manobras dos trens cargueiros da MRS, e nesta região um desvio ferroviário de cerca de 3 quilômetros.

De acordo com o site Estações Ferroviárias, “o desvio aranha” está ativo até hoje, e no passado atendia a Ford Ipiranga. A ferrovia passa embaixo do final do viaduto da Pacheco Chaves. Hoje, só atende a apenas duas fábricas, que recebem bobinas e chapas de aço via férrea.

Ferrovia no começo da Rodovia Anhanguera

Segundo ainda o site Estações Ferroviárias, o desvio da Armour, que, em 1978, já se chamava Bordon. Sai da estação de Domingos de Morais e segue para o outro lado do rio Tietê até a fábrica. Cruzava o trevo de acesso à via Anhanguera. Hoje isso não acontece mais: o desvio passou a cruzar, em 1982, o rio por uma ponte elevada, além da ponte da Anhanguera, sentido Osasco, e depois foi abandonado. O que sobrou é uma ponte que fica entre o Cebolão e a Rodovia Anhanguera.

Ferrovia abandonada em Parelheiros

Até meados dos anos 2000, trens cargueiros cruzavam a zona sul de São Paulo em direção ao litoral paulista. Na década passada, composições de passageiros também usavam o eixo que hoje é operado pela CPTM na Linha 9-Esmeralda, na Marginal Pinheiros até a região de Guajaú, passando por Varginha, chegando até a estação Evangelista de Souza, cruzando o bairro de Parelheiros. Na região, há o encontro com a ferrovia Mairinque-Santos, onde a via férrea desce até o litoral.

O leito ferroviário entre Varginha e Evangelista de Souza segue inoperante.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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