Em abril de 2020, o Metrô de São Paulo publicou um relatório que mostrava pela primeira vez uma extensão ao norte da Linha 5-Lilás, após Chácara Klabin chegando até a estação Ipiranga, na Linha 10 da CPTM. A extensão teria duas estações intermediárias, sendo a Ricardo Jafet e Bom Pastor:
A rede futura que contem a expansão, já mostra uma outra extensão metroviária que conta com muito mais chances de sair do papel: a chegada do monotrilho da Linha 15-Prata, também no Ipiranga. A estação do bairro das margens plácidas, hoje com uma baixa demanda, teria três eixos de transportes de alta capacidade.
Redistribuição de passageiros
A linha 5 em paralelo com a Linha 2-verde pode ajudar a aliviar o segundo eixo, em uma perspectiva onde o ramal metroviário que parte da Vila Madalena, e deve chegar em Guarulhos, terá um grande fluxo de passageiros. A linha que passa pela Avenida Paulista tinha antes da pandemia, mais de 800 mil passageiros atendidos diariamente. Só com a extensão até a Penha, que está em curso, o volume deve saltar para 1.314.780, em um cenário em 2026.
Extensão ficará para a próxima gestão
“Não está nos planos nesta gestão”. Essa foi a resposta do secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, após questionamento de um seguidor nas redes sociais.
A pasta atualmente está debruçada na extensão Sul da Linha 5-Lilás, até o Jardim Ângela. A Secretaria informou recentemente, por meio de um comunicado, a aprovação do termo de referência para contratação do projeto funcional para a expansão da Linha 5-Lilás de metrô, do Capão Redondo até o Jardim Ângela. A construção, de acordo com a pasta, contempla duas novas estações e um terminal de ônibus, sendo 4,33 km de extensão e a estimativa é beneficiar cerca de 130 mil moradores.
O prazo previsto para análise e conclusão dessa primeira etapa é de 24 meses. Nos próximos meses entram em desenvolvimento e aprovação outros temas, como estudo de demanda de passageiros e consultoria ambiental.
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