No dia 10 de agosto de 2015, as estações Vila Prudente e Oratório iniciaram a operação comercial no trecho de 2,9 km de extensão, do primeiro monotrilho de alta capacidade Brasileiro. As obras foram marcadas por atrasos, muito mais no ponto de vista de problemas com as construtoras do que com o meio de transporte que foi “vendido” para a população como uma forma de expandir a malha metroviária de forma mais rápida e barata, em comparação com o Metrô convencional.
Seguem em expansão
Atualmente, a Linha 15-Prata conta com 12,7 km de extensão e 10 estações. Também está na fase de projetos mais uma etapa de ampliação com mais 4,5 km e 3 estações, no sentido leste chegando até a Jacu-Pêssego e a oeste chegando até a estação Ipiranga, de encontro com a Linha 710 da CPTM.
Ainda não teve sua prova de fogo com o carregamento esperado
A linha 15-Prata transportou em junho (último mês divulgado pelo Metrô) até 43 mil passageiros por dia. O fato é que o monotrilho hoje não transporta nem de perto os 300 mil passageiros previstos no trecho entre São Mateus e Vila Prudente.
A Linha 15 teve seu ápice no carregamento em fevereiro de 2020, quando transportou 116 mil em média por dia. Em junho, após a reabertura da linha, em um cenário já com pandemia, levou apenas 16 mil em média por dia.
Entre a abertura do trecho até São Mateus e a pandemia, um outro fato afetou o carregamento: o estouro de partes de um pneu deixou a Linha 15 fechada por cerca de 100 dias.
E em 2021 com o agravamento da crise, os transportes coletivos mundo a fora seguiram com o volume baixo de passageiros transportados. Um outras palavras, entre a entrega dos 12,7 km de extensão e 10 estações e o atual cenário, a operação a Linha 15 ainda não “viveu” cenários normais para um carregamento pleno.
1 comentário