O Metrô de São Paulo homologou contrato com a Empresa Tsenge Engenharia para levantamento topográfico planialtimétrico cadastral de imóveis, para fins de desapropriação das áreas necessárias para extensão da Linha 15-Prata do monotrilho.
A extensão deve levar o monotrilho da estação Vila Prudente até a estação Ipiranga, em conexão com a Linha 710 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM e futuramente com a Linha 5-Lilás do Metrô.
Há obras na área de manobra entre a Avenida Paes de Barros e a Rua Maria Dafré, que terá o chamado Track Switch, que nada mais que é o maquinário que permite a troca de via pelos trens. Na ferrovia é chamado de AMV – Aparelho de mudança de via.
O trecho posterior, que ainda não está em obras, mas que está na fase do projeto executivo, o monotrilho deve correr à direita da avenida em direção a estação Ipiranga, permitindo a conexão da Linha 15 com a CPTM.
Segundo o presidente do Metrô, Silvani Pereira, em uma reposta na rede social, nesta fase, de acordo com a Lei 8.666/93, os trabalhos estão no “conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.”
De acordo com o edital de licitação para o projeto básico, a via deve transpor uma área onde está instalada uma comunidade. Apesar de não estar claro qual será a área de desapropriação, já há uma preocupação por parte de alguns parlamentares sobre o destino de famílias com uma eventual desocupação.
A deputada estadual Márcia Lia, em uma publicação da Assembleia legislativa, disse que está trabalhando para dar encaminhamento às famílias “que serão despejadas pela continuidade das obras do monotrilho para extensão da Linha 15-Prata na Vila Prudente e no Ipiranga”.
Depois o monotrilho deve seguir margeando o Viaduto Grande São Paulo, cruzar a via férrea da Linha 10, e seguir paralela aos trilhos até atingir a nova estação Ipiranga:
Após ainda a nova estação, haverá um novo AMV (track switch) que será localizado depois da estação, iniciando-se logo após ultrapassar o Viaduto Pacheco E. Chaves. Prevê-se a possibilidade de estacionamento de 2
composições na sequência do AMV.
Prazos
O Metrô de São Paulo, de acordo com os últimos relatórios de empreendimento da empresa, trabalha para entregar a extensão para o transporte de passageiro em 2024.