As obras da Linha 6-Laranja do Metrô [Brasilândia – São Joaquim] foram retomadas em outubro de 2020, e passados quase oito meses do reinicio dos trabalhos, o volume de trabalhadores chegou a 1800, dos 9 mil previstos.
A informação é do secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em uma postagem em suas redes sociais. “A Linha 6 é a maior obra de mobilidade e infraestrutura da América Latina. Já temos mais de 1800 empregos gerados e chegaremos a 9 mil. Tenho muito orgulho em ter retomado essa obra, que estava parada há quatro anos”, disse o titula da pasta:
A Linha 6-Laranja já é uma realidade. E vai melhorar a vida de muitos da Zona Norte que hoje não são atendidos pelos trilhos. Dá uma olhada como está a movimentação na futura estação Santa Marina. pic.twitter.com/dXA0aoWu4I
— @alexandrebaldy (@alexandrebaldy) May 21, 2021
O ápice de pessoas trabalhando nas obras deverá ocorrer no fim deste ano. “É a maior obra de infraestrutura do Brasil e da América Latina do ponto de vista de investimento e de empregos diretos e indiretos. Um grandioso empreendimento aguardado com muita expectativa, não só pela população desta região da cidade, por todo Estado de SP e obviamente pela retomada do emprego e a retomada da geração de renda tão importante no momento ainda de pandemia”, disse João Doria quando anunciou a retomada das construções.
De ponta a ponta em 23 minutos
O ramal terá 15,3 km de extensão, ligando a Brasilândia a São Joaquim. O projeto inclui 15 novas estações e contará com integração para outras quatro linhas, do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O trajeto, que atualmente possui tempo médio de 1h30 e só pode ser feito por meio de ônibus no transporte público, passará a ser percorrido em apenas 23 minutos quando todo o trecho estiver em operação. “Com a redução de mais de uma hora no deslocamento de uma ponta a outra da linha, milhares de pessoas terão mais tempo para passar com a família, com os amigos, para se divertir e estudar, por exemplo. É um impacto importante na qualidade de vida dos passageiros”, disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy.