Em uma transmissão nas redes sociais, o presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, disse que a região deve abrir estabelecimentos comerciais, como shoppings, lojas e serviços.
De acordo com o prefeito, a região teve melhoras nos índices de saúde. “Reduzimos em 40% as internações gerais, 30% praticamente de redução de pessoas internadas em UTI. Isso que nos dá a condição, os números, para solicitar, primeiramente ao comitê estadual. Caso o comitê não julgue, vamos para as demais instâncias para que a partir do dia 21 de abril a gente comece novamente a retomar as atividades comerciais e os serviços. Shoppings poderão abrir, com todos os cuidados”, afirmou Paulo Serra.
A região, no entanto, está na fase vermelha do Plano São Paulo, que não permite a abertura dos setores não essenciais. Há a expectativa de que ainda neste sexta-feira, seja anunciada pelo Governo do Estado, a atualização do Plano.
Região quer avançar para a fase laranja
Um comunicado do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que representa as sete cidades da região, afirma que enviou ofício ao Governo do Estado pedindo a reclassificação dos municípios para a fase laranja do Plano São Paulo.
O consórcio diz que a região alcançou a ocupação média de 79,86% nos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) destinados à Covid-19, o que equivale a dados do estágio laranja.
O ofício ressalta também que o Grande ABC tem cerca de 50 leitos de UTI por 100 mil habitantes, número muito superior à média do estado de São Paulo, de 31 leitos de UTI por 100 mil habitantes.
O documento elaborado pelo colegiado de prefeitos afirma ainda que a região está chegando à marca de meio milhão de doses de vacinas aplicadas e conseguiu, com diversas medidas adotadas, reduzir em 14%, em apenas duas semanas, o número de internados por Covid-19.
Fazem parte do consórcio as cidade de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
“As sete cidades seguem unidas nos esforços para conter o avanço do vírus e continuarem bem estruturadas, ampliando a vacinação da nossa população. Graças às medidas adotadas, conseguimos desacelerar o ritmo de contágio e recuar os índices de internações. Por isso, entendemos que é possível a flexibilização de forma segura e responsável”, afirmou o presidente do Consórcio ABC.