O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, durante reunião com o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, informou que o contrato para construção do BRT entre São Bernardo e São Paulo, passando por Santo André e São Caetano do Sul, foi assinado.
De acordo com um vídeo postado nas redes sociais do prefeito, os ônibus serão todos elétricos, e o secretário promete a operação do BRT já em dezembro de 2022.
O corredor terá 19 quilômetros de extensão, deve ligar a região do Paço Municipal até a estação Sacomã, e prevê investimentos de R$ 1 bilhão de reais.
Metra
A Metra, operadora do corredor de trólebus São Mateus-Jabaquara e Diadema-Brooklin, ficará responsável pela construção e operação do BRT ABC, além de toda a Área 5 com suas linhas e operações, e também a prorrogação da concessão do corredor ABD por mais 25 anos.
Em março de 2021, o governador João Doria assinou decretos que concedem e estabelecem esse novo cenário no ABC Paulista.
O decreto usou como base o parecer de conselhos de Parceira Público Privada- PPP, além da lei estadual nº 16.933, de 24 de janeiro de 2019, que norteia prorrogação e relicitação de contratos.
Monotrilho enterrado
No caso do BRT do ABC, a concessão enterra de vez o projeto do monotrilho da Linha 18-Bronze, que ligaria a estação Tamanduateí e São Bernardo do Campo, passando por Santo André e São Caetano do Sul. O corredor de ônibus deve ligar o ABC até a estação Sacomã.
O governo do Estado diz que o BRT poderia transporte o mesmo número de passageiros que o monotrilho, custando mais barato. O fato da demanda é contestado pela empresa que venceu a disputa para operar A linha 18. Os dados mais atuais do governo dizem que a demanda do BRT seria de 150 mil passageiros por dia, contra 340 mil de estudos anteriores do próprio governo. Já sobre a área 5, todos os contratos de permissão com as atuais operadoras serão extintos até março de 2022.
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