O Governo do Estado de São Paulo deverá pagar uma dívida bilionária para a ViaQuatro por atrasos em obras na Linha 4-Amarela do Metrô. Um documento emitido pela CCR, a sócia majoritária da operadora, informa os valoreas.
A concessionária fez investimentos, como a compra de material rodante e equipamentos, que por conta dos atrasos ficaram sem uso, gerando prejuízos devido ao atraso nas construções.
O texto informa que foram firmados temos aditivos aos contratos em um valor bruto sobre reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, equivalente a R$ 705,3 milhões, por conta de atrasos na conclusão das obras da Fase I da Linha 4 (Butantã-Luz) e de atrasos no seccionamento de linhas de ônibus intermunicipais geridas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU. O valor será pago em revisão na Tarifa de Remuneração no período entre os anos de 2021 e 2037.
Haverá ainda compensação por atraso da Fase II no valor mensal de R$ 353,3 mil por conta de atrasos na inauguração da Estação Morumbi, e mais R$ 1,11 milhão por mês sobre o atraso na Estação Vila Sônia.
Atrasos em Vila Sônia
Durante reunião no Palácio dos Bandeirantes, sobre o anúncio da extensão da Linha 5-Lilás do Metrô até o Jardim Ângela, foi revelado também que a entrega da estação Vila Sônia, na Linha 4-Amarela, deve ser aberta somente em dezembro.
A empresa Siemens, que é a fornecedora do sistema de sinalização, acabou atrasando o projeto. O adiamento seria maior, e o terminal da Linha 4 poderia ficar para junho de 2022. Mas, de acordo com o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, a fornecedora se comprometeu com o prazo deste ano.
A Siemens teve problemas com entrega de peças por conta da pandemia. A última estimativa, era a entrega de Vila Sônia ainda em maio.
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