O Metrô de São Paulo divulgou em seu site o “Relatório Integrado – Metrô de São Paulo – 2020“, que faz um balanço das realizações da companhia em 2020, e traça planos e previsões para expansão da rede.
Sobre a Linha 17-Ouro, o documento é mais conservador em relação as previsões feitas pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, que acredita que o monotrilho que vai ligar a malha metroferroviária e o Aeroporto de Congonhas, pode ser entregue em 2022.
O relatório faz previsões para chegada do primeiro trem, chamado de “cabeça de série”: em 30 de dezembro de 2022. Já sobre “entrega do empreendimento para a Concessionária Via Mobilidade/ Início da Operação Comercial pela Concessionária”, o relatório aponta como data prevista para 30 de abril de 2023. Sobre a operação plena, o documento prevê em 31 de outubro de 2023, com operação plena com 14 trens.
Mas talvez a previsão da estatal pode não se concretizar. A justiça determinou a suspensão do contrato de fabricação de trens do monotrilho da Linha 17-Ouro com o consórcio que conta com a fabricante chinesa BYD, em janeiro.
A 6ª Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu ação movida pelo Consórcio Signalling, que é composto pela TTrans e Bom Sinal.
O segundo grupo diz que não houve condições iguais na licitação e que a BYD foi considerada vencedora mesmo cobrando um valor maior. De acordo com a decisão, há indícios de irregularidades na concorrência, como não comunicação adequada aos participantes das decisões.