No Brasil, os transportes coletivos de passageiros que correm por ruas, avenidas ou estrada são chamados de “ônibus”, termo originado diretamente em “omnibus”, ou em latim “para todos”.
O primeiro transporte tipo ônibus que surgiu no país foi em 1817, no Rio de Janeiro, quando D. João VI concede a Sebastião Fábregas de Suriguê, sargento-mor da Guarda Real e barbeiro do Rei, uma concessão da exploração de duas linhas de transporte de pessoas.
Mas o conceito de transporte coletivo começou antes disso. Não há uma data certa para quando o modo de transportar pessoas foi inventando de fato. Alguns registros dão conta de que em 1662, o matemático, físico e inventor inaugurou um serviço público em Paris, na França, com itinerário, partidas e tarifas fixas para o deslocamento de pessoas em carruagens de oito lugares puxadas a cavalo.
Já no início do século de 19 o ônibus ganhou alguma notoriedade na França. A casa de banho do empresário Stanislas Baudry ia mal das pernas por conta da sua péssima localização, que era afastada da cidade Nantes. Para ajudar na frequência resolveu inaugurar um serviço de transporte em 1826 que levasse os clientes até seu empreendimento. O ponto de partida ficava em frente a uma loja de chapéus chamada Omnes Omnibus.
Mas foi em 1895 que Karl Benz criou o primeiro ônibus movido por um motor a explosão. Dotado de um motor a gasolina, o ônibus de Benz alcançava 15 km/h e transportava até oito passageiros entre duas cidades da Alemanha. Karl Friedrich Michael Benz foi inventor do automóvel movido a gasolina como o conhecido atualmente.
Dali para frente, o ônibus foi ganhando mercado e espaço nas ruas. Foi ficando maior também, e com diversos tipos de tração, como a elétrica.
Na década de 40, foi a vez do primeiro corredor de ônibus do mundo criado em Chicago. Foi na mesma época que surgiram os primeiros ônibus articulados similares aos dos dias atuais. Em 1946, um ônibus articulado da Kaiser-Frazer foi criado para o seguimento rodoviário.
Na atualidade, os ônibus elétricos a bateria estão em alta, e há quem diga que a troca dos ônibus a diesel pelos elétricos é irreversível. Em menos de dois anos, por exemplo, 776 ônibus elétricos a bateria foram comprados só no Chile. Hoje, cerca de 2 mil ônibus elétricos já estão operando nas ruas da América Latina.
Os ônibus elétricos são mais eficientes em termos energéticos e, se forem usados de forma correta, podem ter um custo total de propriedade muito menor, oferecendo uma economia financeira significativa para os operadores, como divulgado recentemente pela Metbus, uma operadora de Santiago.
