Contar a história das ferrovias é contar a historia das cidades. Em 1859, Irineu Evangelista de Souza, junto com um grupo de pessoas, convenceu o governo imperial da importância da construção de uma ferrovia ligando São Paulo ao Porto de Santos.
Com muitas dificuldades, a obra terminou 10 meses antes do tempo previsto. A “São Paulo Railway” foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867. Foi a primeira ferrovia inaugurada em território paulista.
A paisagem urbana da capital paulista e região metropolitana com a implantação da Estrada de Ferro, foi impactada de várias formas. As estações ferroviárias começam a concentrar as primeiras vilas, além de oficinas, armazéns e depósitos, e propagam caminhos que interligam povoados, chácaras e sítios.
A indústria foi um legado importante da estrada de ferro, sobretudo no início do século XX com a duplicação da linha, em vista da facilidade de acesso ao Porto de Santos e ao mercado consumidor de São Paulo, da disponibilidade de terrenos de baixo custo, pouca declividade e proximidade de fontes de água ao longo das margens do Rio Tamanduateí e Tietê.
O trecho entre Santos e Jundiaí, está operacional até hoje, mas com o transporte de cargas. O transporte de passageiros é feito por trens metropolitanos entre Rio Grande da Serra e Jundiaí. O serviço de passageiros até a baixada santista funcionou por meio da Santos-Jundiaí até a década de 90.
O prédio da estação santos esteve ativo até 30 de novembro de 1995, quando foi desativado com a chegada do último trem de passageiros.
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