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Tarifa

Governo de SP equipara vale-transporte do Metrô e CPTM igual a ônibus, para R$ 4,83

Publicação do Diário Oficial do Estado de São Paulo deste sábado, 16 de janeiro de 2021, por meio de um oficio da Secretaria dos Transportes Metropolitanos – STM, estabelece aumento no vale-transporte para o uso nas linhas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, já a partir do dia 23 de janeiro.

O valor do Vale-Transporte não integrado com o sistema de ônibus vai passar de R$ 4,40 para R$ 4,83, seguindo o mesmo valor praticado nos serviços gerenciados pela SPTrans desde 01º de janeiro de 2020. O preço unitário para a passagem comum, tanto no sistema de ônibus quanto nos trens e metrôs, segue em R$ 4,40.

“Em cumprimento às disposições contidas na Lei nº 9.166, de 18 de maio de 1995, comunicamos a Vossa Excelência a equiparação do valor da tarifa pública exclusiva para utilização dos Serviços do Sistema Metroferroviário mediante o uso do Bilhete Único – Vale Transporte, àquela adotada pelo sistema de ônibus da Capital, em vigor nesta data, e a adequação das respectivas tarifas integradas da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, empresas vinculadas, cuja tabela tarifária segue anexada. Assim, informamos que já foi solicitada a adoção das medidas regulares para implementação da mencionada adequação, que ocorrerá a partir da 00:00 (zero) hora do dia 23 de janeiro de 2021”, diz o oficio encaminhado ao Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

“O governo do Estado de São Paulo não comercializa o Vale Transporte e equiparou o valor arrecadado ao da SPTrans, aplicado desde janeiro de 2020. Essa medida permitirá equiparar recursos para o Metrô e CPTM na conta sistema do bilhete único, que deixou de subsidiar o Vale Transporte e ainda não repassava os valores às empresas.

Não há alterações de valores ao empregado, que continua recebendo o Vale Transporte de seu empregador e tendo desconto de até 6%”. – diz nota da STM.

A alegação dos administradores é que o subsídio deve ser pago pelos empregadores, e não pelo poder público. Em entrevista ao Pânico em 2019, o prefeito da cidade Bruno Covas, disse “vamos parar com esse negócio da gente ter lucro privado e querer socializar os custos”. Covas disse ainda que somente no ano passado os cofres públicos pagaram às empresas cerca de R$ 3 bilhões de reais. O sistema arrecada R$ 5 bilhões e custa 8.

Sobre o autor do post

Renato Lobo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

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